4 dores de cabeça na gestão do parque de TI e como resolvê-las

dezembro 21, 2017
|Por João Paulo Wolf*| Manutenção das aplicações e infraestrutura e proteção de dados são duas delas; TI precisa estar alinhada aos objetivos de negócio da empresa No caminho rumo à transformação digital, gerir efetivamente o parque de TI é crucial para o sucesso da jornada. Afinal, o monitoramento constante e proativo da infraestrutura de tecnologia […]
gestão do parque de TI

|Por João Paulo Wolf*|

Manutenção das aplicações e infraestrutura e proteção de dados são duas delas; TI precisa estar alinhada aos objetivos de negócio da empresa

No caminho rumo à transformação digital, gerir efetivamente o parque de TI é crucial para o sucesso da jornada. Afinal, o monitoramento constante e proativo da infraestrutura de tecnologia permite uma visão clara do ciclo de vida das soluções, além de otimizar a utilização de recursos (financeiros e humanos), prevenir problemas de segurança e, assim, garantir a continuidade do negócio. Mas, com tantas tecnologias novas e disruptivas surgindo, essa missão tem sido cada vez mais complexa.

Eu mesmo sinto os desafios em meu dia a dia. Quando você é o responsável pelo time que mantém a empresa conectada e com os sistemas rodando, as responsabilidades são enormes. Se as aplicações estão hospedadas “em casa”, há a preocupação com perda de dados e desligamento de servidores e equipamentos de rede. Se estão em cloud, há a apreensão de não haver conectividade suficiente e se as subscrições suportam o que os usuários precisam utilizar.

Nesse cenário, ouço, diariamente, algumas perguntas – para as quais tento encontrar as melhores soluções. Separei, a seguir, os questionamentos mais comuns, que também podem ajudar você, gestor de TI, a lidar com os desafios do dia a dia.

1. Minhas aplicações e infraestrutura estão sendo bem cuidadas?

Tratar do gerenciamento de ambiente é uma tarefa difícil – talvez a mais difícil. O usuário está acostumado com as aplicações sempre funcionando, sem demora, nem indisponibilidade. E manter essa (boa) experiência é o mínimo que se espera do time de TI. Porém, para que esse mínimo seja atingido, é necessário dispor de uma série de ferramentas, como IT Service Management, Application Performance Management, Network Operations Management, Virtualization Management, além da implementação de processos, como os baseados no ITIL, para organizar e gerar metas. Somente assim é possível gerar os Indicadores-Chave de Desempenho, os famosos KPIs. Além disso, é essencial contar com equipes bem treinadas.

2. A infraestrutura está preparada para as demandas da empresa?

No mercado atual, com mudanças e adaptações constantes, apenas garantir que o ambiente da empresa esteja rodando não é mais suficiente. É necessário que os times de TI verifiquem essas mudanças – e se antecipem a elas -, com a realização de análises de capacidade para garantir que sempre existam recursos disponíveis para absorver as demandas da empresa. O uso de tecnologias de cloud facilita esse trabalho, dando fôlego em períodos de pico ou de desenvolvimento de novas aplicações.

4. Nossos usuários estão utilizando as ferramentas corporativas ou estão resolvendo questões por conta própria?

Algo muito comum, hoje, é o que chamamos de shadow IT. Como os usuários já usam ferramentas de bate-papo, mensagens instantâneas, e-mails e compartilhamento de arquivos fora do ambiente de trabalho, podem, ao chegar na empresa, achar as ferramentas e os processos escolhidos “arcaicos”. É bem comum, por exemplo, a companhia ter planos de OneDrive e ter picos de utilização de Dropbox e iCloud. Ou, então, disponibilizar salas virtuais de reunião e o Skype ser o recurso mais utilizado para relacionamento remoto com clientes e fornecedores. O segredo é escolher ferramentas corporativas que façam sentido para os funcionários, não apenas para a equipe de TI. Os profissionais devem gostar das tecnologias escolhidas e confiar nelas. Para garantir que os recursos sejam utilizados corretamente e com satisfação, a empresa deve medir o uso das ferramentas, identificar áreas ou pessoas mais resistentes e investir em adoção e treinamento.

4. As conexões e os dados estão seguros? E estarão disponíveis em caso de falhas?

Sistemas de segurança da informação passaram a ser ainda mais importantes nos últimos anos e devem fazer parte de qualquer tipo de projeto. Seja em telefonia IP, em que as chamadas passarão a ser criptografadas, ou em um refresh de sistema operacional, em que todas as máquinas físicas e virtuais contam com ferramentas anti-APT (Advanced Persistent Threat), a segurança deve estar presente. Aliadas a isso, ferramentas de backup e gestão de dados continuam em destaque para evitar que as informações de usuários e sistemas sejam perdidas devido a um ataque ou mesmo por falhas nos sistemas de arquivos da companhia.

Acima de tudo, é importante que os objetivos de TI estejam alinhados aos do negócio. Áreas de tecnologia que não oferecem benefícios diretos à empresa tendem a sofrer cada vez mais com a falta de recursos e a perda de visibilidade.

*João Paulo Wolf é diretor de soluções e serviços da 2S.

Imagem: Depositphotos

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