As diferentes faces da transformação digital

outubro 24, 2017
Enquanto as pequenas e médias empresas apostam em tecnologias de virtualização e cloud; as grandes investem em startups para ficarem mais próximas da inovação |Por Renato Carneiro| Existe uma confusão, por parte de alguns executivos, quando se fala em inovação. Muitas vezes, essa palavra é usada como sinônimo de transformação digital, o que não é […]
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Enquanto as pequenas e médias empresas apostam em tecnologias de virtualização e cloud; as grandes investem em startups para ficarem mais próximas da inovação

|Por Renato Carneiro|

Existe uma confusão, por parte de alguns executivos, quando se fala em inovação. Muitas vezes, essa palavra é usada como sinônimo de transformação digital, o que não é verdade. TD engloba mais do que inovar. Trata-se de aplicar a tecnologia para mudar cultura, processos e estratégias, em busca de melhores resultados. Toda tecnologia é inovadora? Nem sempre. Às vezes, serve apenas como ferramenta de digitalização de processos. E ninguém pode dizer que isso não é transformação digital.

Vamos pensar nas empresas e em seus diferentes estágios de transformação.

A maioria das pequenas e médias, por exemplo, estão no início do processo, com investimentos na virtualização de servidores e aplicativos em cloud computing. A adoção de tecnologias inovadoras, para elas, virá mais para frente. Por outro lado, as grandes corporações já deram um passo além, com a adoção de IoT, Inteligência Artificial, robôs e outras tecnologias disruptivas – esta sim, palavra que pode ser usada como sinônimo de inovação.

Um relatório do Gartner alerta que rupturas digitais criam mais dificuldades de adaptação do que mudanças anteriores causadas pelas tecnologias. Por isso, é essencial saber como usá-las a favor dos negócio, iniciando sempre com um mapeamento interno. Adotar robôs, por exemplo, apenas por ser inovador, pode colocar tudo a perder.

Desde meados de 2013, em busca dessa tal inovação de forma mais segura, algumas das grandes companhias têm investido em uma prática já adotada no Vale do Silício: o investimento em startups locais, com a criação de incubadoras. Basta ver a Porto Seguro, com a Oxigênio, e o Itaú, com o Cubo. Por meio dessas iniciativas, as chamadas empresas-mãe levam aceleração, consultoria, tecnologia e maturação aos projetos escolhidos. A ideia, além de incentivar novos empreendedores, é fomentar a inovação da própria companhia, com a possibilidade de encurtar o caminho para projetos disruptivos.

As duas – pequenas e grandes empresas – estão no caminho certo, apenas em momentos diferentes; em comum, elas têm a busca pela transformação digital, movimento crucial para se manterem competitivas. O importante, é respeitar o tempo de cada negócio para a aplicação do conceito de TD de forma mais avançada, sem cair na pressão de inovar a qualquer custo. Isso porque, inovação por inovação não gera resultados. É a forma de usar a tecnologia que faz toda diferença.

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Imagem: depositphotos

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