SDN: a base de projetos de conectividade

julho 06, 2018
Não basta apenas conectar dispositivos, é preciso que isso seja feito com performance, confiabilidade e segurança; redes definidas por software garantem a expansão de forma segura |Por João Paulo Wolf, diretor de soluções e serviços da 2S| O mundo está conectado. Hoje, segundo perspectivas do Gartner, há cerca de 8,4 bilhões de objetos interligados, como […]
SDN

Não basta apenas conectar dispositivos, é preciso que isso seja feito com performance, confiabilidade e segurança; redes definidas por software garantem a expansão de forma segura

|Por João Paulo Wolf, diretor de soluções e serviços da 2S|

O mundo está conectado. Hoje, segundo perspectivas do Gartner, há cerca de 8,4 bilhões de objetos interligados, como smart TVs, automóveis e sistemas inteligentes de iluminação. Esse número deve chegar a 20 bilhões em 2020. Mas conectar dispositivos não basta. É preciso garantir performance, confiabilidade e segurança. Se de um lado é importante unir objetos em uma mesma rede; de outro é essencial que os sistemas consigam se comunicar de forma transparente e que haja proteção suficiente para que não aconteça vazamento de dados.

Imagine um hospital que monitora os sinais de um paciente utilizando um sensor conectado à rede sem fio. Esse sensor não pode se desconectar de maneira nenhuma, pois cada segundo de informação importa. Da mesma forma, se uma mineradora decide usar drones para mapear o relevo de suas minas, esse robô não pode ser invadido e ter suas rotas e informações coletadas ou alteradas.

Construir redes de transmissão de dados no mundo atual é uma tarefa desafiadora, mas essencial. A maior adversidade está, justamente, na operação. É preciso pensar em toda a infraestrutura tecnológica para suportar o crescimento do negócio e para que a rede possa constantemente mudar, adaptar-se às aplicações, ter elasticidade para receber milhares de conexões, ser segura, possuir mecanismos de autodefesa e não tornar a vida de seus administradores um terror.

Assim, as conexões devem ser construídas tendo como premissa o suporte às redes definidas por software (Software-Defined Networking, ou SDN). É por meio do SDN que podemos ter telemetria em tempo real, adicionar inteligência artificial – que dá ao ambiente a possibilidade de detectar e corrigir falhas sem intervenção humana -, permitir a entrada de dispositivos no modelo “self-service” e garantir que a expansão da rede seja feita com praticamente zero chance de desestabilizar o que já está em produção.

A OpenStack é uma plataforma já popular quando o assunto é SDN. Além do suporte ao software livre, os grandes fabricantes também oferecem suas próprias plataformas, normalmente customizadas para trazer mais funcionalidade às empresas.

O momento de transformar as empresas é agora e as redes IP podem – e devem – ser aliadas poderosas para acelerar ainda mais esse processo.

 

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