A transformação digital dentro de casa

janeiro 18, 2018
|Por Soraya Meszaros, gerente de recursos humanos da 2S| RH e TI precisam atuar juntos para oferecer um novo estilo de trabalho, com adoção de home office e de ferramentas de colaboração para atrair, motivar e treinar profissionais Há pelo menos dois temas de grande destaque nas organizações de hoje: as vantagens da transformação digital […]
transformação digital

|Por Soraya Meszaros, gerente de recursos humanos da 2S|

RH e TI precisam atuar juntos para oferecer um novo estilo de trabalho, com adoção de home office e de ferramentas de colaboração para atrair, motivar e treinar profissionais

Há pelo menos dois temas de grande destaque nas organizações de hoje: as vantagens da transformação digital e a necessidade de redução de custos, esta provocada, principalmente, pela instabilidade econômica. O interessante é que os dois pontos convergem e oferecem inúmeras possibilidades às empresas. Com a digitalização de processos e modelos de negócio, é possível enxugar os gastos, sim, mas também ganhar competitividade e atrair talentos, já que o mercado está cheio de profissionais da geração Z – jovens que cresceram com a tecnologia.

Nesse contexto, o home office ganha ainda mais força. Hoje, busca-se praticidade em tudo, inclusive no trabalho. Muitas companhias já adotam o trabalho remoto, mas, agora, com a nova legislação trabalhista – que entrou em vigor em novembro -, tudo fica mais simples. Entre as dezenas de artigos que alteram o texto da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), há definições que formalizam e estruturam a disciplina do trabalho remoto. Segundo estudo realizado pela SAP Consultoria, com a reforma, a previsão é que a prática cresça em torno de 15% ao ano.

O mais difícil, nesse novo estilo de trabalho, não é a adoção de tecnologias – elas já estão disponíveis – mas, sim, a transformação cultural da empresa. O desafio, então, está em ensinar as pessoas a atuarem de outra forma, com mais independência e responsabilidade. Afinal, a relação entre empregado e empregador muda e, com isso, a gestão também deve ser repensada, de forma a medir o desempenho por resultados e não por horas. Cabe a nós, do RH, uma nova postura: a de saber arquitetar estruturas de trabalho inovadoras e de ter flexibilidade para lidar com as diferentes ferramentas de comunicação e colaboração, como áudio e videoconferências, games para treinamentos e aplicativos de chats. Tudo para melhorar a experiência dos colaboradores – estejam eles na empresa ou não.

É um desafio e tanto – e eu adoro isso. Poder modificar a experiência do funcionário e levar a transformação para o ambiente de trabalho – e para o próprio RH – é estimulante. As ferramentas de colaboração acabam com as barreiras que, um dia, limitaram nossa capacidade de mostrar aos funcionários o quanto eles são importantes, mesmo que estejam longe. Com elas, podemos recrutar, gerir, inspirar, treinar e motivar equipes.

Assim, a TI precisa, agora, olhar para dentro da empresa e trabalhar em conjunto com o RH e demais áreas de negócio. Não há outro caminho.

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