Infraestrutura de TI: ferramentas e recursos para o trabalho remoto na pandemia

abril 16, 2020
Pegas de surpresa, organizações de todos os setores se esforçam para que o trabalho remoto seja um sucesso. Requisitos abarcam itens como infraestrutura de TI, conectividade, colaboração e segurança Foi de repente: o coronavírus avançou e obrigou governos praticamente todo o mundo a decretarem o fechamento de serviços não essenciais. Empresas de diversos setores, principalmente […]

Pegas de surpresa, organizações de todos os setores se esforçam para que o trabalho remoto seja um sucesso. Requisitos abarcam itens como infraestrutura de TI, conectividade, colaboração e segurança

Foi de repente: o coronavírus avançou e obrigou governos praticamente todo o mundo a decretarem o fechamento de serviços não essenciais. Empresas de diversos setores, principalmente aquelas que não tinham o trabalho remoto como prática corrente, tiveram que se adaptar rápido e, pior, sem planejamento, para que os colaboradores – e suas operações – pudessem continuar. O impacto desse movimento para a infraestrutura de TI, responsável por manter essa configuração funcionando, é uma das mais pressionadas.

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Um grande alento é que ao menos existem ferramentas e recursos necessários para que os profissionais de tecnologia não só coloquem esses ambientes remotos “de pé”, mas para que também operem tudo isso de maneira remota – afinal, os gestores das redes também sofrem os efeitos da quarentena e não poderão acessar fisicamente as estruturas das empresas em que atuam.

“Podemos exemplificar dois cenários. O primeiro é o das empresas que já adotavam o conceito de teletrabalho e já tinham infraestrutura preparada para isso, e aí é só questão de aumentar o volume de conexões simultâneas, de usuários e de capacidade. Talvez seja o cenário menos complexo”, explica Alexandre Zago, diretor de serviços e soluções da 2S. “O segundo é daquelas [empresas] que não adotavam o conceito de trabalho remoto, e aí o problema vai muito além da TI, que dá o respaldo para que a continuidade dos negócios seja possível.”

Conheça mais sobre cada um desses cenários:

Cenário 1: organizações já preparadas

Para as organizações que já contavam com alguma iniciativa de teletrabalho, mesmo que pequena, o grande trabalho tem sido o de ampliar a estrutura. Isso significa muitas vezes aumentar o número de licenças, “duplicando ou triplicando”, conforme o caso, explica Zago, reiterando que isso vale tanto para as ferramentas de colaboração como para as de segurança. “Em muitos casos, o acesso remoto à a rede passou de 10 usuários para 90% da empresa”, exemplifica.

Ampliar a capacidade de se conectar de forma segura significa adotar ferramentas como VPNs (redes virtuais privadas) e de duplo fator de autenticação, além de proteção de endpoints – celulares, notebooks e tablets, por exemplo.

Cenário 2: organizações não preparadas

Essas empresas, que foram pegas no “contrapé”, não tinham nenhuma (ou quase nenhuma) iniciativa de trabalho remoto. Boa parte delas, diante da dificuldade de adaptar infraestruturas rígidas, vão precisar utilizar modelos emergenciais baseados em computação em nuvem.

“Acho que a partir desse impacto muitas empresas vão mudar de cultura. Elas achavam que teletrabalho não é algo do presente, e vão repensar”, explica Zago. “Há ainda questões legais relativas ao trabalho remoto, que foram relativamente resolvidas com a publicação da MP 927/2020.”

Há ainda impactos relativos a equipamentos: algumas empresas precisaram recorrer ao aluguel de computadores e notebooks que muitos colaboradores não possuíam em casa, por exemplo.

Ferramentas e requisitos

Seja qual for o cenário, gestores de tecnologia e negócios das empresas podem contar com um conjunto grande de ferramentas capazes de permitir um ambiente de trabalho remoto colaborativo e seguro. Boa parte delas é baseada em nuvem.

As ferramentas de colaboração formam a base para isso, principalmente aquelas intuitivas, em que qualquer colaborador seja capaz de usar recursos de vídeo e chat, entre outros. Elas precisam também garantir que as informações compartilhadas estejam seguras, pois “não se pode deixar que dados acessados de qualquer lugar do planeta estejam inseguros”.

Uma política de segurança granular, que segmente o acesso dos usuários somente àquilo que é fundamental ao seu trabalho, também é importante. Por último, monitorar o tráfego, para identificar comportamentos anormais ou desvio de informações, o que é possível por meio de ferramentas específicas de monitoramento.

Também é necessário garantir uma boa infraestrutura de telecomunicações. Após alguns dias de trabalho remoto massivo, não raros são os relatos de conexão lenta de participantes de reuniões remotas.

“Vivemos em um país que carece de infraestrutura de banda larga para todas as regiões. Nesse cenário as operadoras têm procurado fazer investimentos para permitir conexão de alta velocidade em qualquer lugar”, diz Zago.

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