Por que deu errado – parte 2

setembro 19, 2016
|Por João Paulo Wolf| Sem planejamento, não há projeto que se sustente; contar com um gerente de projetos e com consultores técnicos é essencial para planejar cada etapa Projeto e planejamento andam juntos. Sem desenhar cada etapa da implementação de uma solução de TI, não há como garantir que, ao fim do trabalho, não terá […]

|Por João Paulo Wolf|

Sem planejamento, não há projeto que se sustente; contar com um gerente de projetos e com consultores técnicos é essencial para planejar cada etapa

Projeto e planejamento andam juntos. Sem desenhar cada etapa da implementação de uma solução de TI, não há como garantir que, ao fim do trabalho, não terá havido estouro de orçamento, falha na execução ou atraso na entrega. Mas, infelizmente, muitas empresas ainda ignoram isso.

Entender a importância desse pilar é simples: o planejamento é o momento de levantar os detalhes do ambiente, da infraestrutura e do que precisa ser mudado para a adoção de certa tecnologia – enfim, todos os pré-requisitos e premissas que garantirão a implementação sustentável e sem sustos de um projeto. Por meio dessas informações, é possível criar um plano com cronograma de atividades e testes, que garanta que todos os envolvidos no projeto saibam de seu andamento e etapas, e da quantidade e qualificação da mão de obra necessária.

Além de prever possíveis riscos, essa fase pode contemplar, até mesmo, planos de rollback, que permitem – caso seja necessário – abortar de maneira segura a implantação da solução, voltando o ambiente para o seu estado original.

Nesse trabalho, dois profissionais são essenciais:

1. Gerente de projeto

Ele é o guardião do projeto, aquele que garante que todas as fases aconteçam nas datas previstas, validando as entregas necessárias para a sua evolução, medindo continuamente o seu desempenho e comparando o esperado com o realizado. É imprescindível que o GP assegure que os stakeholders estejam satisfeitos e participem ativamente da execução.


2. Consultores técnicos

Responsáveis pela configuração dos hardwares e softwares que formam um projeto. Costumo comparar o trabalho desses profissionais com os de atiradores de elite, os snipers, no termo em inglês: para que o tiro (no nosso caso, o projeto) seja executado de forma perfeita, é necessário que todos os fatores internos e externos sejam mapeados e o curso corrigido antes que o gatilho (no nosso caso, a implementação) seja acionado. Assim como o tiro de um sniper, a implementação de um projeto de TI deve visar sempre o acerto imediato. Tentativas seguintes podem ter efeitos extremamente negativos.

Mas, é importante ter em mente que, mesmo se respeitados todos esses pontos, ainda assim podem existir bugs, falhas humanas ou itens que foram esquecidos em algum momento. Busque sempre discutir detalhes, ouvir as áreas de negócios e detalhar bem os componentes de seu projeto. Além disso, tente trabalhar com prazos razoáveis que permitam um planejamento saudável. Lembre-se: a ânsia para implementar uma nova tecnologia pode ser justamente a causadora de um projeto mal implementado ou não aderente às necessidades dos usuários e suas áreas de negócio.

Bom projeto!


Essa é a segunda parte do artigo sobre Projetos de TI. Leia a primeira: Por que deu errado?

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